Os principais argumentos utilizados pelos membros da Congregação para justificar a paridade de 70%(Docentes), 15%(Discentes) e 15%(Técnicos), é que eles ficarão para sempre na faculdade, enquanto os alunos, apenas por 5 anos. Nada mais falso. Alegam que se a eleição for feita com paridade de 1 terço para cada classe, como sempre foi a eleição, a eleição se tornaria ilegal ! Sendo assim, chegamos a conclusão que a eleição da Reitoria realizada neste ano, foi ilegal. O Prof. Eugênio, alega que a Lei é de 1996, do Governo FHC e ainda o elogiou, chamando-o de grande “intelectual”. Pois bem, FHC foi o mesmo Presidente que disse uma vez, que todo professor de universidade pública, era um fracassado, que não conseguiu se tornar pesquisador. Sendo assim, considero que os próprios membros da Congregação, que são professores da UFMT, se auto-definem, como fracassados, pra justificar a eleição para a direção da Famev, com base nessa lei.
A realidade é que estão querendo patrolar o descontentamento dos alunos e servidores com essa eleição. Na eleição passada, em 2004, o candidato apoiado pelos Docentes, Pedro Kaiser, fora derrotado por maioria esmagadora, pelo candidato apoiado pelos Discentes, o João Valente. Resultado: 83% a 17%. Pra evitar uma derrota na eleição deste ano, eles modificaram a paridade de 1 terço, para 70-15-15. Nada mais imoral e anti-ético. Chegaram a dizer que os alunos são manipulados por um candidato, mas esses Docentes, não falam sobre as ameaças e ofensas morais, que os alunos, sofreram, por parte de dois professores, um do DFF e um do DCPA, cujo nome muitos já devem saber, Daniel Cassetari e Walner José Duarte.
Sendo assim, que metade dos votos dos professores(35%), ou seja, em torno de 30 Docentes, já definirão a eleição, mesmo que todos os Discentes e Técnicos escolham outro nome, juntos tem 30% (ou seja, 600 votantes), o melhor meio que nos vemos, é pedir pra que os candidatos de oposição a atual gestão, retirem suas candidaturas e que os alunos e técnicos não participem do debate e nem das eleições, para não cooperarmos com essa farsa. Aliás, seria até melhor, que as eleições não fossem realizadas e sim, que o Reitor nomeasse logo os Diretores. Prego um boicote total as eleições a serem realizadas nesta quinta-feira. Se os Docentes quiserem, votem somente eles.
Obs: Chega a ser cômico, um Diretor da Famev, irmão de uma senadora petista, alegar a lei criada pelo governo tucano, pra justificar a sua eleição. Assim como todos os professores da Famev, a maioria filiada, eleitora ou simpatizante do PT e do PC do B, apoiar essa medida, sendo que FHC os ofendeu diversas vezes, como chamando-os de “derrotados”.
Isso apenas mostra a mediocridade que reina entre os Docentes da FAMEV. E quem muda uma eleição pra se auto-beneficiar, mostra apenas que são covardes, cínicos, dissimulados e que buscam o poder a todo custo, mesmo que de maneira ilegal. A alegação que são contra a candidatura Valente, porque ele renunciou a direção em 2004 é falsa. Nenhum professor ali o havia apoiado nas eleições de 2000 e 2004. Aliás, a maioria foi investigada na gestão dele, por supostos desvios de verbas em laboratórios e projetos da Fapemat...Fora que o diretor, deveria ter sido o Prof. Fernando Suíta de Castro, com a renúncia de Valente, mas ele não fora efetivado, graças aos membros da Congregação, numa manobra pra beneficiar o Prof. Eugênio, que nem na direção deveria estar. Aliás, se formos pra cumprir todas as leis educacionais, vamos fazer o seguinte: A Lei de Diretrizes e Bases do Governo FHC, define que apenas Doutores, sejam professores nas Universidades Federais. Então, os senhores Eugênio Nilmar dos Santos, Argon Norberto e Carlos Alberto da Costa Andrade(Especialistas) e os Mestres Walner José Duarte, Eurico Leitão de Almeida, Lucirdes Dias Ferreira, Messias Behring, e demais, deveriam pedir demissão ou aposentadoria. Ou mesmo renunciarem seus cargos de chefia e direção. Se é pra cumprir todas as leis educacionais do Governo FHC, que cumpram-se todas. A propósito, que ética tem um Professor, no caso, o Eugênio, que apoiou a candidata a Reitora, Maria Lúcia Neder, contra seu próprio irmão, João de Deus, que era Vice na chapa do Prof. Domingos Tabajara, um excelente quadro da UFMT, que é boicotado por todos os professores da Medicina, pela Reitoria( nas figuras de Speller, Maria Lúcia e do Vice-Reitor Francisco Souto, da Medicina), que alegam que Tabajara é um péssimo Diretor e que se a Medicina da UFMT é boa, é tudo unicamente aos investimentos de Speller e que tem que tirar o Tabajara da direção, apenas porque ele sempre foi oposição ao PT e a Speller, sendo tucano e aliado do Ex-Reitor Fernando Nogueira de Lima, também tucano. Assim como é ridículo, professores como Elizabeth Furtado e Eurico Leitão, ganharem cargos na Pró-Reitoria de Planejamento e na Direção da CEV, sendo que nem sabem o que irão fazer lá.
Quanto aos membros da Congregação, preferem ser um bando de capachos que são ridicularizados pelos alunos pelas costas; não tem coragem de se candidatar a Direção, preferem as migalhas do atual Diretor...Vimos que o Prof. Caramori é falso, a Prof. Rosa dissimulada, o Prof. Eugênio, um Fanfarrão, o Prof. Afonso, um carreirista que mudou de opinião, agora que será Vice do Eugênio, e a covardia dos Prof. Lucirdes, Luciano, Aquiles, Ismael, Márcio e Walcylene, que ficaram quietos. Devem estar pensando em se vingar dos alunos, reprovando-os em provas, algo do tipo, por terem ousado desafiá-los. A propósito, pelo que sabemos, as melhorias feitas na Fazenda Experimental foram realizadas na gestão Valente, como o setor de Bovinocultura de Leite, Laticínio, diferentes da gestão do Eurico Leitão na Direção, em 2001, que queria fechar a Fazenda Experimental. Ou mesmo, o boicote que a Reitoria faz, ao Laboratório de Entomologia, com apoio dos professores da Famev, apenas porque o Prof. Orlando é rompido com a Reitoria, faz anos...O importante porém, são os cargos e verbas, que Maria Cristina, Sebastião Carneiro, Eduardo Couto, Ricardo Amorim, Fernando Scaramuzza, Pedro Kaiser, Joanis Tilemahos, João Carlos Maia, Aluísio Borba, entre outros, receberão por terem apoiado Paulo Speller, em 1996, 2000 e 2004, e Maria Lúcia em 2008, apenas por pertencerem ao mesmo grupo político, que desde 2000, domina a faculdade: PT e PC do B.
Alem do mais, na reuniao da Congregaçao, os representantes discentes da Agronomia e Veterinaria, votaram a favor, porque acharam certo, porem fizeram errado e sem consultar a comunidade dos alunos, assim como o Seu Gabriel, representante dos tecnicos. Tanto que eles voltaram atras em suas decisoes; diferentemente, do que o Senhor João Caramori, insinuou na Assembleia de ontem, que estavamos manipulando de ultima hora, os representantes discentes pra mudar o voto, com ameaças. Coisa que nao é veridica. Apenas, o que ocorreu, foi que os Discentes-Representantes votaram de acordo com o que eles pensavam, e nao o que a totalidade dos alunos da Agronomia e Veterinaria pensavam, tanto que quando os alunos foram comunicados, todos ficaram revoltados, até porque os Discentes-Representantes nao tiveram tempo pra nos comunicar e nem mesmo nos reunirmos pra debater sobre a paridade, que foi aprovada sem o consentimento das duas classes, por causa das opinioes divergentes dos representantes.
Quinta, quero ver se terão coragem de comemorar uma vitória, baseada na degola dos vencidos."
Uma das coordenadoras gerais do DCE, Daiane Renner, lendo o manifesto dos estudantes.
Cartazes pela paridade.
No palco, mostrando a força da mobilização estudantil.
