MUDAMOS!

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Acontece hoje Seminário sobre Petróleo

Acontece hoje o Seminário sobre Petróleo na Adufmat as 18:30. O Seminário está sendo relizado por várias entidades, dentre elas, o DCE/UFMT. O Seminário foi intitulado como "A Descoberta do Petróleo em Tempos de Crise do Capital: Qual é o papel da classe trabalhadora?", e será ministrado pelo Sindicalista Emanuel Melato, Professor Doutor Dorival e o Sindicalista Edson Munhoz
Contamos com a presença de todos.

DCE e Centros Acadêmicos fazem manifestação na posse da nova reitoria

Uma das coordenadoras gerais do DCE, Daiane Renner, lendo o manifesto dos estudantes.

Cartazes pela paridade.

"DCE apoia a luta pela paridade nas decisões da UFMT"

No palco, mostrando a força da mobilização estudantil.

O DCE e os Centros Acadêmicos da UFMT realizaram ontem (28), na posse da reitora Maria Lúcia Cavalli, um ato em defesa da democracia e da paridade nos colegiados da universidade. A intenção do DCE, discutida amplamente com os CA's no último CEB (Conselho de Entidades de Base) era que a nova reitora se comprometesse publicamente a realizar uma discussão com as entidades estudantis e garantisse o direito do discente de opinar sobre os assuntos debatidos.

Foi requisitado ao cerimonial um espaço para expor a causa e ler um manifesto,dos estudantes construído pelas entidades representativas e baseado na luta dos estudantes de Agronomia, que paralisaram o curso por dois dias (13 e 14) exigindo a paridade nas eleições para diretor da FAMEV. Infelizmente as "autoridades" e convidados presentes não respeitaram o espaço de fala do DCE, impedindo-o de concluir a leitura do manifesto. Para demonstrar o descontentamento com a platéia, após o discurso da reitora empossada (porque somos muito educados), os estudantes quebraram o protocolo e subiram no palco com a seguinte palavra de ordem: "Não vai calar, não cala não. Sem estudante não tem educação!".

Eleições para diretor da FAMEV acontecem quinta-feira

As polêmicas eleições para diretor da FAMEV (Faculdade de Agronomia e Medicina Veterinária) acontecem na próxima quinta-feira (30). E apesar da luta dos estudantes e técnicos em prol da paridade, a direção do instituto se negou a realizar o pleito paritáriamente, mantendo a divisão de 70% do peso do voto para professores; 15% para técnicos; e 15% para estudantes.

Em reunião aberta de congregação na última sexta-feira, os professores alegaram que a vida acadêmica do estudante é "menor" que a dos professores e por isso seu peso de voto deveria também ser menor. Este argumento pode ser facilmente derrubado se persarmos nos técnicos, que também são concursados e vão continuar na universidade mesmo após anos.

Hoje à tarde acontece o debate do candidato, e será amanhã ao 12:00 a Assembléia Geral dos estudantes de Agronomia.

Há ainda uma acusação de ilegalidade. Aparentemente há diversos professores da Famev que não são doutores, o que é proibido por lei. "Incluindo o proprio Diretor Eugenio. Já que ele prega que a paridade 70-15-15, alegando a LDB de 1996, então que ele cumpra a Lei que tanto defende afastando todos os professores especialistas e mestres concursados da Famev, como ele, Pedro Kaiser, Argon, Messias Behring, Lucirdes Dias, Walner Duarte, Carlos Alberto Andrade, do quadro efetivo, até que obtenham o título de doutores. Assim como do Professor Eurico Leitao, da Famev tambem, que alem de tudo, exerce o cargo de Diretor da CEV, sendo que proibe isso, um verdadeiro ato de improbidade administrativa, um Mestre ser Pro-Reitor ou exercer cargo administrativo diretamente ligado a Reitoria." acusa o estudante.

Segue abaixo uma carta aberta enviada ao DCE por um estudante que prefere continuar no anonimato, evitando represálias dos professores. Ele esteve presente na reunião da congregação e gostaria de esclarecer e mostrar à todos os motivos da luta dos estudantes de agronomia.

"Dirigido especialmente aos membros da Congregação: Professores Walcylene Lacerda Matos Pereira Scaramuzza, Rosa Helena dos Santos Ferraz, Afonso Lodovico Sinkoc, Luciano Nakazato, João Garcia Caramori Júnior, Eugênio Nilmar dos Santos, Aquiles Sandanielo, Ismael de Barros Rocha, Lucirdes Dias Ferreira e Márcio do Nascimento Ferreira.

Os principais argumentos utilizados pelos membros da Congregação para justificar a paridade de 70%(Docentes), 15%(Discentes) e 15%(Técnicos), é que eles ficarão para sempre na faculdade, enquanto os alunos, apenas por 5 anos. Nada mais falso. Alegam que se a eleição for feita com paridade de 1 terço para cada classe, como sempre foi a eleição, a eleição se tornaria ilegal ! Sendo assim, chegamos a conclusão que a eleição da Reitoria realizada neste ano, foi ilegal. O Prof. Eugênio, alega que a Lei é de 1996, do Governo FHC e ainda o elogiou, chamando-o de grande “intelectual”. Pois bem, FHC foi o mesmo Presidente que disse uma vez, que todo professor de universidade pública, era um fracassado, que não conseguiu se tornar pesquisador. Sendo assim, considero que os próprios membros da Congregação, que são professores da UFMT, se auto-definem, como fracassados, pra justificar a eleição para a direção da Famev, com base nessa lei.

A realidade é que estão querendo patrolar o descontentamento dos alunos e servidores com essa eleição. Na eleição passada, em 2004, o candidato apoiado pelos Docentes, Pedro Kaiser, fora derrotado por maioria esmagadora, pelo candidato apoiado pelos Discentes, o João Valente. Resultado: 83% a 17%. Pra evitar uma derrota na eleição deste ano, eles modificaram a paridade de 1 terço, para 70-15-15. Nada mais imoral e anti-ético. Chegaram a dizer que os alunos são manipulados por um candidato, mas esses Docentes, não falam sobre as ameaças e ofensas morais, que os alunos, sofreram, por parte de dois professores, um do DFF e um do DCPA, cujo nome muitos já devem saber, Daniel Cassetari e Walner José Duarte.

Sendo assim, que metade dos votos dos professores(35%), ou seja, em torno de 30 Docentes, já definirão a eleição, mesmo que todos os Discentes e Técnicos escolham outro nome, juntos tem 30% (ou seja, 600 votantes), o melhor meio que nos vemos, é pedir pra que os candidatos de oposição a atual gestão, retirem suas candidaturas e que os alunos e técnicos não participem do debate e nem das eleições, para não cooperarmos com essa farsa. Aliás, seria até melhor, que as eleições não fossem realizadas e sim, que o Reitor nomeasse logo os Diretores. Prego um boicote total as eleições a serem realizadas nesta quinta-feira. Se os Docentes quiserem, votem somente eles.

Obs: Chega a ser cômico, um Diretor da Famev, irmão de uma senadora petista, alegar a lei criada pelo governo tucano, pra justificar a sua eleição. Assim como todos os professores da Famev, a maioria filiada, eleitora ou simpatizante do PT e do PC do B, apoiar essa medida, sendo que FHC os ofendeu diversas vezes, como chamando-os de “derrotados”.

Isso apenas mostra a mediocridade que reina entre os Docentes da FAMEV. E quem muda uma eleição pra se auto-beneficiar, mostra apenas que são covardes, cínicos, dissimulados e que buscam o poder a todo custo, mesmo que de maneira ilegal. A alegação que são contra a candidatura Valente, porque ele renunciou a direção em 2004 é falsa. Nenhum professor ali o havia apoiado nas eleições de 2000 e 2004. Aliás, a maioria foi investigada na gestão dele, por supostos desvios de verbas em laboratórios e projetos da Fapemat...Fora que o diretor, deveria ter sido o Prof. Fernando Suíta de Castro, com a renúncia de Valente, mas ele não fora efetivado, graças aos membros da Congregação, numa manobra pra beneficiar o Prof. Eugênio, que nem na direção deveria estar. Aliás, se formos pra cumprir todas as leis educacionais, vamos fazer o seguinte: A Lei de Diretrizes e Bases do Governo FHC, define que apenas Doutores, sejam professores nas Universidades Federais. Então, os senhores Eugênio Nilmar dos Santos, Argon Norberto e Carlos Alberto da Costa Andrade(Especialistas) e os Mestres Walner José Duarte, Eurico Leitão de Almeida, Lucirdes Dias Ferreira, Messias Behring, e demais, deveriam pedir demissão ou aposentadoria. Ou mesmo renunciarem seus cargos de chefia e direção. Se é pra cumprir todas as leis educacionais do Governo FHC, que cumpram-se todas. A propósito, que ética tem um Professor, no caso, o Eugênio, que apoiou a candidata a Reitora, Maria Lúcia Neder, contra seu próprio irmão, João de Deus, que era Vice na chapa do Prof. Domingos Tabajara, um excelente quadro da UFMT, que é boicotado por todos os professores da Medicina, pela Reitoria( nas figuras de Speller, Maria Lúcia e do Vice-Reitor Francisco Souto, da Medicina), que alegam que Tabajara é um péssimo Diretor e que se a Medicina da UFMT é boa, é tudo unicamente aos investimentos de Speller e que tem que tirar o Tabajara da direção, apenas porque ele sempre foi oposição ao PT e a Speller, sendo tucano e aliado do Ex-Reitor Fernando Nogueira de Lima, também tucano. Assim como é ridículo, professores como Elizabeth Furtado e Eurico Leitão, ganharem cargos na Pró-Reitoria de Planejamento e na Direção da CEV, sendo que nem sabem o que irão fazer lá.

Quanto aos membros da Congregação, preferem ser um bando de capachos que são ridicularizados pelos alunos pelas costas; não tem coragem de se candidatar a Direção, preferem as migalhas do atual Diretor...Vimos que o Prof. Caramori é falso, a Prof. Rosa dissimulada, o Prof. Eugênio, um Fanfarrão, o Prof. Afonso, um carreirista que mudou de opinião, agora que será Vice do Eugênio, e a covardia dos Prof. Lucirdes, Luciano, Aquiles, Ismael, Márcio e Walcylene, que ficaram quietos. Devem estar pensando em se vingar dos alunos, reprovando-os em provas, algo do tipo, por terem ousado desafiá-los. A propósito, pelo que sabemos, as melhorias feitas na Fazenda Experimental foram realizadas na gestão Valente, como o setor de Bovinocultura de Leite, Laticínio, diferentes da gestão do Eurico Leitão na Direção, em 2001, que queria fechar a Fazenda Experimental. Ou mesmo, o boicote que a Reitoria faz, ao Laboratório de Entomologia, com apoio dos professores da Famev, apenas porque o Prof. Orlando é rompido com a Reitoria, faz anos...O importante porém, são os cargos e verbas, que Maria Cristina, Sebastião Carneiro, Eduardo Couto, Ricardo Amorim, Fernando Scaramuzza, Pedro Kaiser, Joanis Tilemahos, João Carlos Maia, Aluísio Borba, entre outros, receberão por terem apoiado Paulo Speller, em 1996, 2000 e 2004, e Maria Lúcia em 2008, apenas por pertencerem ao mesmo grupo político, que desde 2000, domina a faculdade: PT e PC do B.

Alem do mais, na reuniao da Congregaçao, os representantes discentes da Agronomia e Veterinaria, votaram a favor, porque acharam certo, porem fizeram errado e sem consultar a comunidade dos alunos, assim como o Seu Gabriel, representante dos tecnicos. Tanto que eles voltaram atras em suas decisoes; diferentemente, do que o Senhor João Caramori, insinuou na Assembleia de ontem, que estavamos manipulando de ultima hora, os representantes discentes pra mudar o voto, com ameaças. Coisa que nao é veridica. Apenas, o que ocorreu, foi que os Discentes-Representantes votaram de acordo com o que eles pensavam, e nao o que a totalidade dos alunos da Agronomia e Veterinaria pensavam, tanto que quando os alunos foram comunicados, todos ficaram revoltados, até porque os Discentes-Representantes nao tiveram tempo pra nos comunicar e nem mesmo nos reunirmos pra debater sobre a paridade, que foi aprovada sem o consentimento das duas classes, por causa das opinioes divergentes dos representantes.

Quinta, quero ver se terão coragem de comemorar uma vitória, baseada na degola dos vencidos."

DCE: 30 Anos

Esse ano o DCE completa 30 anos de muita história. Vem aí uma programação feita especialmente para esses 30 anos. Estamos fazendo reuniões, dividindo tarefas e cheios de idéias para a montagem desse evento que vai acontecer durante uma semana contando com cine, amostra de fotos, festa, seminário e um campeonato de truco. Aceitamos opiniões dos estudantes e centros acadêmicos para a realização do evento.
Em breve a programação completa! Não percam.

DCE participa de discussão

O DCE da UFMT construiu e participou, junto de Centros Acadêmicos, sindicatos e MST, de uma discussão sobre a questão do petróleo e do capital na última quarta-feira, dia 22,no auditório da Adufmat. Esta foi orientada pelo professor do departamento de Engenharia Elétrica da UFMT, Dorival Gonçalves Junior.

A atividade foi pensada por diversas entidades que estão se reunindo periodicamente para criar aqui em Cuiabá, um comitê do Fórum Nacional em Defesa do Petróleo. Ela antecipa o seminário intitulado "A descoberta do petróleo em tempos de crise do capital. Qual o papel da classe trabalhadora?". Este será o marco definitivo de início do Fórum aqui na capital. 

Para o evento estão confirmadas as presenças de representantes do Sindicato dos Metalúrgicos de Campinas e do Sindipetro/RJ.

E hoje (23) aconteceu mais uma reunião destas entidades na sede do DCE para continuar os encaminhamentos de preparo do seminário.

DCE decide a favor do boicote ao ENADE

O DCE hoje, em reunião, decidiu por boicotar o ENADE por acreditar que:

* O exame não é uma avaliação real da educação
* Maquia a educação
* Ranqueamento de universidades e cursos só prejudica a educação
* Sua obrigatoriedade é falaciosa
* Não respeita diferenças regionais

Esclarecimentos:

"Se eu boicotar o ENADE não vou colar grau?"
Errado. O estudante só não cola grau se não comparecer ao local de prova. O boicote consciente determina que o aluno esteja no local de prova no horário e entregue a prova em branco ou com o adesivo do boicote.

Se eu boicotar o ENADE não vou conseguir emprego?
Errado. Por lei a nota do estudante não poderá ser divulgada portanto não haverá "perseguição" no curso ou no mercado de trabalho. A universidade não vai saber a nota do aluno, apenas a média por curso.

"Se eu boicotar, meu curso não vai receber verba para melhorias internas?"
Errado. As universidades não recebem verba apenas pelo ENADE, e sim por outros meios.

"Por que boicotar o ENADE?"
Porque o ENADE é um exame que não respeita as diferenças. O estudante que faz a prova na UFMT fará a mesma prova que um estudante UFMG, além do exame ser obrigatório.

Boicote consciente: Por uma avaliação real da educação!

* Por isso o DCE explica como boicotar o ENADE:
1 - Confira na lista do seu bloco se você foi selecionado para prova;
2 - No dia 09 de novembro, compareça ao seu local de prova;
3 - Assine a lista de presença;
4 - Entregue a prova em branco ou com o adesivo da campanha.

Além destes adesivos, outros materiais estão sendo produzidos pelo DCE para os estudantes que decidirem boicotar o ENADE, logo mais eles serão divulgados e distribuidos entre os cursos selecionados e todos os alunos estarão prontos para o boicote!

**Só para lembrar as reuniões do DCE acontecem as terças-feira(12:00) e aos sábados(16:00), ou seja, qualquer dúvida, reclamação, sugestão é só aparecer por lá.